Durão não desgruda
MÁS NOTÍCIAS para o futuro da União Europeia: os partidos de direita integrados no PPE (Partido Popular Europeu) ameaçam reconduzir José Manuel Durão Barroso no cargo de presidente da Comissão Europeia. Porventura com a honrosa excepção de Ângela Merkel, quase todos os dirigentes da direita europeia acham, como no velho e famoso anúncio da prevenção rodoviária, que «connosco o miúdo vai sempre atrás».
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Infelizmente para o patriotismo bacoco dos «tugas» que nos governam, entre os quais se inclui o primeiro-ministro «socialista mas pouco» José Sócrates, a recondução de Durão Barroso será mais um sintoma de degradação e um sinal de decadência da UE. Ele é um símbolo vivo do pragmatismo sem princípios, sem ideias e sem ideais, que caracteriza esta geração de políticos europeus no poder. E é um dos exemplos mais flagrantes do oportunismo, da mediocridade e da incompetência na condução dos negócios públicos, tanto a nível interno (foi mau primeiro-ministro) como a nível supranacional.
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Não são poucas as vozes que criticam o presidente da Comissão Europeia pela «falta de liderança, timidez e incompetência» na gestão desta grave crise económica e financeira. «O presidente incompetente da CE», como lhe chama sem pestanejar Joschcka Fischer, anseia por que lhe renovem o mandato graças à «inocuidade» e à «subserviência» que demonstra em relação aos seus «patrões» políticos. Para tanto, não hesitou em assumir o papel de «chevalier servant» de Nicholas Sarkozy, durante a presidência francesa ainda em curso, revelando total «inaptidão» para dar voz própria à Comissão Europeia.
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Infelizmente para o patriotismo bacoco dos «tugas» que nos governam, entre os quais se inclui o primeiro-ministro «socialista mas pouco» José Sócrates, a recondução de Durão Barroso será mais um sintoma de degradação e um sinal de decadência da UE. Ele é um símbolo vivo do pragmatismo sem princípios, sem ideias e sem ideais, que caracteriza esta geração de políticos europeus no poder. E é um dos exemplos mais flagrantes do oportunismo, da mediocridade e da incompetência na condução dos negócios públicos, tanto a nível interno (foi mau primeiro-ministro) como a nível supranacional.
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Não são poucas as vozes que criticam o presidente da Comissão Europeia pela «falta de liderança, timidez e incompetência» na gestão desta grave crise económica e financeira. «O presidente incompetente da CE», como lhe chama sem pestanejar Joschcka Fischer, anseia por que lhe renovem o mandato graças à «inocuidade» e à «subserviência» que demonstra em relação aos seus «patrões» políticos. Para tanto, não hesitou em assumir o papel de «chevalier servant» de Nicholas Sarkozy, durante a presidência francesa ainda em curso, revelando total «inaptidão» para dar voz própria à Comissão Europeia.
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É bom não esquecer que foram precisamente estas razões que levaram a direita europeia a escolhê-lo para o cargo, há cinco anos, porque não havia mais ninguém que aceitasse tal papel. E foi escolhido, note-se, depois de ter sofrido, em Portugal, uma esmagadora derrota nas eleições europeias (contra Ferro Rodrigues, sublinhe-se). Aproveitou, então, para se pôr ao fresco, dando o dito por não-dito. É hoje o único sobrevivente político da ignominiosa cimeira dos Açores, que ratificou a invasão do Iraque. Tony Blair e Aznar foram à vida (e que rica vida!). Bush júnior já está com os «patins». Só o nosso inefável Durão não desgruda. Está agarrado ao tacho como lapa à rocha. Uma vergonha!
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